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quinta-feira, 24 de novembro de 2016



O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Existe mesmo o TDAH?
Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.

Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?
Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas ideias sobre todos os aspectos de um transtorno.

Por que algumas pessoas insistem que o TDAH não existe?
Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento.
No primeiro caso se incluem todos aqueles profissionais que nunca publicaram qualquer pesquisa demonstrando o que eles afirmam categoricamente e não fazem parte de nenhum grupo científico. Quando questionados, falam em “experiência pessoal” ou então relatam casos que somente eles conhecem porque nunca foram publicados em revistas especializadas. Muitos escrevem livros ou têm sites na Internet, mas nunca apresentaram seus “resultados” em congressos ou publicaram em revistas científicas, para que os demais possam julgar a veracidade do que dizem.
Os segundos são aqueles que pretendem “vender” alguma forma de tratamento diferente daquilo que é atualmente preconizado, alegando que somente eles podem tratar de modo correto.
Tanto os primeiros quanto os segundos afirmam que o tratamento do TDAH com medicamentos causa consequências terríveis. Quando a literatura científica é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. Esta é a principal característica destes indivíduos: apesar de terem uma “aparência” de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.
O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.

Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

Quais são as causas do TDAH?
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.

A) Hereditariedade:
Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com TDAH era mais freqüente do que nas famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de recorrência familial).

B) Substâncias ingeridas na gravidez:
Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.

C) Sofrimento fetal:
Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.

D) Exposição a chumbo:
Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. Entretanto, não há nenhuma necessidade de se realizar qualquer exame de sangue para medir o chumbo numa criança com TDAH, já que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela história clínica.

E) Problemas Familiares:
Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm refutado esta ideia. As dificuldades familiares podem ser mais conseqüência do que causa do TDAH (na criança e mesmo nos pais).
Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.



Fonte de Estudo:
Associação Brasileira de Déficit de Atenção
BARKLEY,RA. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Traduzido por Luís Sérgio Roizman. Porto Alegre:Artes Médicas;2002.
http://dda-deficitdeatencao.com.br/oquee/

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

DEPRESSÃO INFANTIL

O que é a depressão infantil?
Depressão é o transtorno de humor que se caracteriza basicamente por tristeza e anedonia, associados a transtornos de sono, de alimentação e somáticos (como cefaléia, tonturas, taquicardia, sudorese, diminuição de libido etc.). Na criança, mais frequente que a tristeza é a irritabilidade, mau humor e a anedonia, que é a falta de prazer com as atividades habituais, como brincar, sair com os amigos, jogar videogame, ver TV etc.

Quais os principais fatores que podem desencadear a depressão infantil?
Os problemas conjugais, os problemas financeiros, a cobrança exagerada por parte dos pais e da sociedade em relação ao desenvolvimento da criança, a falta de contato da criança com os pais em função de suas responsabilidades profissionais e necessidades de sobrevivência, o que impede que haja um vínculo afetivo positivo, são fatores que contribuem para o aumento da possibilidade das crianças desenvolverem transtornos, sendo a depressão infantil um deles, e que afeta diretamente o desenvolvimento psicossocial e acadêmico da criança.
Além disso, podemos destacar outros fatores que causam a depressão infantil: a morte de um dos pais, dos avós ou de um ente querido muito próximo, maus tratos dentro da família; filho indesejado, filho somente de um dos pais, alcoolismo, entre outros.

Tratamento da depressão infantil

O tratamento da depressão infantil pode ser feito através da psicoterapia ou psicanálise que alcança ótimos resultados nos casos mais leves de depressão ou com o uso de remédios antidepressivos, que são usados nos casos mais severos de depressão infantil. Os antidepressivos só devem ser usados em crianças com mais de 7 anos de idade junto ao acompanhamento psiquiatra infantil/psicológico da criança para aumentar a chance de cura da doença.
Para prevenir o aparecimento da depressão infantil os pais devem dar atenção e ser carinhosos com os filhos e fazer com que a criança pratique algum esporte ou atividade, como teatro ou dança, para que ela seja mais desinibida e tenha mais facilidade em fazer amigos.

Sintomas da depressão infantil

Os sintomas da depressão infantil podem ser:

·         Mudanças de humor;
·         Notas baixas na escola;
·         Falta de atenção;
·         Cansaço excessivo;
·         Irritabilidade;
·         Queixas físicas, como dores de barriga constantes;
·         Fazer xixi ou cocô na cama;
·         Choro frequente;
·         Tiques;
·         Anorexia;
·         Problemas de memória;
·         E em situações extremas, tentativas de suicídio.
·          
ASSUMPÇÃO, F. B. Jr. Depressão na infânciaPediatria Moderna. 28 (4), p. 323 – 328, 1992.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

 Sexo não é bicho papão!

            Os pais e professores criam um certo bloqueio em falar sobre sexo com os filhos e alunos. As dúvidas, de ambos os lados, surgem logo na primeira infância das crianças, que querem saber de tudo, pois são seres investigadores. 
Então surgem os questionamentos:
Preciso falar alguma coisa? 
Devo tomar iniciativa para introduzir um assunto? 
Como responder a uma pergunta, o que dizer e até onde ir?
            Mas será preciso começar a esclarecer esse assunto que ainda é considerado um TABU,  não existe hora certa para falar de sexo. “Quem define isso é sempre a criança, quando ela começa a fazer perguntas”.
          Quando uma criança de até 5 anos, por exemplo, pergunta de onde veio, como entrou na barriga da mãe ou se os pais namoram pelados, o casal deve explicar o que se passa, usando a linguagem infantil, respondendo só o que foi perguntado e deixando claro que essas coisas pertencem ao mundo dos adultos e farão parte da vida dos filhos no futuro. Não é preciso dar uma aula completa sobre o assunto”.
         Fale sobre o corpo de seu filho com ele. “Oriente que o corpo dele é só dele. Ninguém pode tocá-lo por baixo da roupa. Essa é uma forma de evitar abusos com as crianças.
         Não se cobre para ter respostas para tudo na ponta da língua. Às vezes, só de estar disposto ao diálogo já ajuda!
         Seu filho quer encontrar um ambiente em que se sinta acolhido e que possa tirar dúvidas sem se sentir criminoso.
Fale de sexo mencionando sempre o amor. Deixe claro para seu filho que a escolha do parceiro - e o afeto por ele - são importantes para a felicidade. Isso ajuda a fazer um mundo melhor.
Até os 5 anos, os pais se preocupam mais se as crianças estão tocando as partes íntimas, e se fazem isso na frente dos outros, não os repreendam, pois estão se descobrindo. É preciso o diálogo e explicar que isso não pode ser feito o tempo todo, que ele está na fase de brincar e se divertir.
A partir do momento em que a criança se aproxima da adolescência, surgem questões mais elaboradas, sobre as mudanças do corpo, sobre como se faz sexo, como usar camisinha, como evitar a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis (DST), além de dúvidas sobre masturbação, desejo, excitação, sexo oral ou anal, e orgasmo. Não se envergonhem em responder essas questões, eles precisam de esclarecimentos maduros de pessoas que os querem bem.
A  maior  dificuldade   é falar:  as pessoas
têm medo de que uma conversa estimule
o  sexo,  ou  receio  de  dizer algo errado.
Mas  ninguém  tem  todas  as respostas”

Laura Muller,
sexóloga





http://br.guiainfantil.com/sexualidade/362.html
http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/10/13/noticia_saudeplena,145955/vamos-falar-de-sexo-especialistas-orientam-que-educacao-sexual-deve-c.shtml
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--59-20140527
http://www.lauramuller.com.br/


quinta-feira, 21 de julho de 2016


TDAH
???????

A hiperatividade é um dos componentes mais conhecidos do TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. A criança hiperativa mostra um nível de atividade bem maior que outras crianças da mesma idade, que acaba por incomodar bastante as pessoas ao redor. A criança torna-se difícil de lidar, porque "não para quieta", tem dificuldade em permanecer numa atividade - mesmo brincar ou assistir TV, o que prejudica coisas importantes, como comer ou atender o que a professora solicita. Com isto, acaba sendo um desafio para os pais, familiares e professores. 


Os sinais que podem indicar que a criança é hiperativa incluem:
  1. Não consegue ficar sentado durante muito tempo, mexendo-se na cadeira;
  2. Parece não prestar atenção ao que é dito;
  3. Tem dificuldade em seguir uma ordem ou instrução, mesmo que a tenha compreendido;
  4. Fala muito, de forma excessiva e não consegue ficar calado, interrompendo as conversas;
  5. Tem dificuldade em prestar atenção e estar concentrado em casa e na escola;
  6. Distrai-se com muita facilidade;
  7. Tem facilidade em perder objetos;
  8. Tem dificuldade para brincar tranquilo e apenas com um objeto;
  9. Muda de tarefa, deixando a anterior por fazer;
  10. Não aguenta esperar a sua vez, podendo falar a resposta ainda antes da pergunta ou que outros colegas respondam;
  11. Brincar ou fazer alguma coisa mais perigosa, pois não pensa nas consequências
Perante estes sinais, os pais devem levar a criança a um Psicólogo, Psicopedagogo, para ele avaliar a criança, diagnosticar o problema e indicar o tratamento adequado.


http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/hiperatividade/
http://seupediatra.com/comportamento/meu-filho-e-hiperativo/
http://www.paisefilhos.pt/index.php/saude/saude/5929-o-meu-filho-e-hiperativo