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terça-feira, 24 de julho de 2012

Curso



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 CURSO: “FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA COGNITIVA”


Professora : Alba Weiss
(psicóloga, pedagoga e psicopedagoga. mestre em Educação / UERJ  Educação especial) 
Público alvo: Profissionais de educação, saúde e demais interessados

Programa

 Sujeito cognoscente; inteligência e construtivismo.
Estruturas do pensamento. Funcionamento da inteligência.
Pensamento e conhecimento. Desenvolvimento e aprendizagem; linguagem e pensamento.
Jean Piaget.

Freqüência: 2 encontros por mês
Início: 23 de agosto
Término: 13 de dezembro
Dias: quintas-feiras (19:15 às 21:15)
Pagamento: 5 mensalidades de R$ 244,00
Valor para estudantes, grupos, professores e associados da ABPp-RJ: R$ 220,00

Parte da Formação em Psicopedagogia por Módulos Avulsos
2º Semestre / 2012
MÓDULO V: “FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA COGNITIVA

Inscrições abertas.

Telefax: (21) 2286-2572 / (21) 9336-8086 (Beatriz)

terça-feira, 10 de julho de 2012


O autismo é um transtorno definido por alterações presentes antes dos três anos de idade e que se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação.
 
DEFINIÇÃO DA AUTISM SOCIETY OF AMERICAN – ASA (1978)
Autism Society of American = Associação Americana de Autismo.
O autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. Acomete cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no sexo masculino do que no feminino. É encontrado em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Não se conseguiu até agora provar qualquer causa psicológica no meio ambiente dessas crianças, que possa causar a doença.
Segundo a ASA, os sintomas são causados por disfunções físicas do cérebro, verificados pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo. Incluem:
1. Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e lingüísticas.
2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de idéias. Uso de palavras sem associação com o significado.
4. Relacionamento anormal com os objetivos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos e crianças. Objetos e brinquedos não usados de maneira devida.
Fonte: Gauderer, E. Christian. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: guia prático para pais e profissionais. Rio de Janeiro: Revinter; 1997. pg 3.
  
DEFINIÇÃO DO DSM-IV-TR (2002)
O Transtorno Autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. As manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo.
  
DEFINIÇÃO DA CID-10 (2000)
Autismo infantil: Transtorno global do desenvolvimento caracterizado por: a) um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos, e b) apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto-agressividade).


http://www.autismo.com.br/principal.php

quarta-feira, 4 de julho de 2012


“Distúrbio do barulho” é comum em crianças, especialmente nas com dislexia


Muitas crianças com dislexia têm também deficiências e comorbidades em outras áreas cognitivas. Uma destas pode ser o distúrbio do processamento auditivo central, ou DPAC.
“O DPAC é um defeito no canal do ouvido que leva o som para o cérebro. A criança ouve bem, porém, na hora de processar o som tem dificuldades. Ela não consegue lidar com os sons que escuta”, explica a fonoaudióloga e psicopedagoga Maria Angela Nico, da Associação Brasileira de Dislexia (ABD). A criança com o distúrbio tem dificuldade de separar os sons, por isso em ambientes barulhentos – como uma sala de aula – quando o professor fala e outros alunos também falam, fica difícil separar o que um e outro está falando.
“O colorido do som é perdido. É como se você tentasse ouvir música em um fone de ouvido de má qualidade e compensasse isso aumentando o som. É assim que uma criança com DPAC ouve”, explica a fonoaudióloga Liliane Desgualdo Pereira, da Universidade Federal de São Paulo, pioneira no diagnóstico da DPAC no Brasil.
Segundo Liliane, não existe um consenso sobre as causas da desordem, que podem estar relacionadas à falta de estímulos sonoros durante a infância, razões genéticas ou neurofisiológicas (agravos no sistema auditivo nervoso central). O certo é que não se trata de uma doença, mas pode ser resultado de doenças no ouvido como, por exemplo, uma inflamação que atrapalhe o desenvolvimento do sistema nervoso central. “Como o sistema público de saúde é falho em muitos lugares do Brasil, é comum uma criança ter otite uma, duas, três vezes – a otite de repetição. Isso pode causar um agravo no sistema nervoso central que gera o distúrbio de processamento”.
Estima-se que 10% das crianças em idade escolar apresentem a DPAC. Deste total, 1% tem dislexia. “Na evolução, quem ouve mal, fala, lê e escreve mal. Por isso a comorbidade entre os dois distúrbios”, diz.
Diagnóstico e tratamento
Alguns sinais indicam que a criança apresenta a DPAC. Se o seu filho tem dislexia, além das dificuldades de aprendizagem típicas do transtorno, a criança age como se não quisesse escutar ou apenas ouvisse quando há interesse. Nos primeiros anos de alfabetização, a criança não identifica sílabas e vogais, tem a memória atrapalhada, é desatenta, parece que tem preguiça. Por volta dos 2 anos de idade, a criança já tem capacidade de saber de onde vêm os sons. Caso você chame seu filho da sala e ele, no corredor, não consiga identificar onde você está, isso também pode ser sinal da DPAC. Um jovem com o distúrbio não compreende entonações de voz diferentes, piadas ou frases de duplo sentido. Uma tarefa simples como falar ao telefone se torna um tormento.
Segundo Maria Angela, durante o diagnóstico da dislexia é possível identificar o DPAC, já que a criança passa por exames com uma equipe multidisciplinar. “Durante os exames de fonoaudiologia é possível perceber se a criança pode ter o distúrbio”. Identificada a desordem, ela deve ser encaminhada para o profissional de fonoaudiologia especializado no DPAC. A partir daí, a criança passa por uma série de exames, além de uma avaliação neurológica, com o objetivo de identificar e quantificar o nível e o grau do distúrbio.
A reabilitação do paciente com DPAC é feita sem medicamentos. O objetivo é “arrumar” o caminho do som até o cérebro por meio de estímulos auditivos. O destaque deste processo de reabilitação diz respeito ao uso de recursos tecnológicos como o audiômetro – equipamento que permite apresentar sons de fala e tons puros por fones de ouvido. Quando acoplado a um aparelho de CD, ele reproduz estímulos diferentes um em cada orelha, a escuta dicótica. Este procedimento é feito em uma cabina acústica ou sala silenciosa.
Os resultados são animadores: em até 80% dos casos, os pacientes se recuperam totalmente. E os resultados podem ser vistos em até dois meses. Tem início, então, outro processo que visa a compensar o “tempo perdido”. O foco é aumentar o vocabulário, melhorar a linguagem, aprender o conteúdo curricular perdido e trabalhar as dificuldades emocionais de interação. “Este tratamento é mais longo e pode durar de seis meses a um ano ou mais, e necessita de uma equipe multidisciplinar de profissionais”, conclui Liliane.
por Marina Teles


O que é NEUROFEEDBACK?

FONTE:http://psiconeuro.wordpress.com/o-que-e-neurofeedback/


O desenvolvimento tecnológico vem permitindo o surgimento das mais avançadas técnicas de abordagem do funcionamento cerebral em um nível nunca visto antes. Entre as mais modernas e promissoras tecnologias para análise e modulação da mente, se destaca o Neurofeedback. O equipamento de Neurofeedback consegue detectar os padrões de ondas cerebrais e redirecioná-los para otimização do equilíbrio e potenciais cerebrais.
O Neurofeedback  estimula as habilidades naturais do cérebro, regenerando e desenvolvendo suas potencialidades. Desta forma, ele pode corrigir distúrbios e aprimorar as funções cerebrais. O Neurofeedback tornou possível mudar padrões de comportamento de forma mais rápida e fácil, isto é, mudar a mente através do treinamento direto do cérebro. A neurociência demonstrou que o Ser Humano não está nas mãos do inconsciente como pensava-se anteriormente.
O Neurofeedback vem a ser uma  técnica recente e que está revolucionando o conceito de tratamento psicológico. Também conhecido como Eletroencefalograma Biofeedback,  estimula as habilidades naturais do cérebro, regenerando e desenvolvendo suas potencialidades. Desta forma, ele pode corrigir distúrbios e aprimorar as funções cerebrais de modo mais constante.
O funcionamento do cérebro se dá através de pequenas descargas elétricas, que estabelecem as comunicações entre os neurônios. A partir de sensores dispostos no couro cabeludo, pode-se ver na tela do computador toda a atividade elétrica do cérebro em tempo real e, a partir de uma avaliação, estabelecer o que precisa ser treinado, em quais regiões do cérebro e como as informações serão dadas de volta (feedback) para o cérebro. Com o equipamento de neurofeedback pode-se treinar uma pessoa a aumentar ou diminuir a produção de qualquer uma das faixas de frequência das ondas cerebrais no local do cérebro desejado, de acordo com o estado físico e emocional que se almeja alcançar.
Esse novo padrão de frequências cerebrais aprendido se estabelece de forma duradoura, sem mais a necessidade de lançar mão dos medicamentos (antidepressivos, ansiolíticos, estimulantes, etc.) que possuem tantos efeitos colaterais e precisam ser tomados por longos períodos de tempo. Os resultados obtidos pelo Neurofeedback são equiparáveis aos resultados do uso de medicação, com a vantagem de não ter efeitos colaterais e de uma permanência dos resultados depois de concluída a intervenção. É um tratamento que muda  a forma  como o cérebro funciona, e, uma vez que a  habilidade é apreendida, ela se estabelece como uma nova forma de funcionamento cerebral.
O aperfeiçoamento de cérebros saudáveis também pode ser realizado com o Neurofeedback, aumentando as capacidades intelectuais, cognitivas e criativas de executivos, educadores, estudantes e artistas; e também o desempenho esportivo dos atletas.
O procedimento utilizado pelo Neurofeedback se baseia em nossa capacidade de exercitar determinados  processos mentais, como  relaxamento, concentração e a visualização de imagens. Utilizando um aparelho de EEG (eletroencefalograma) ligado a um computador, temos condições de avaliar e visualizar, em tempo real, as frequências das nossas ondas cerebrais. Estes sinais emitidos são interpretados e examinados por softwares específicos, que respondem com sinais sonoros e visuais, gerando uma retroalimentação (feedback), que nos permite avaliar as condições dos nossos processos mentais, com isto, é possível a realização de um treinamento para reprogramação de nosso cérebro.
O Neurofeedback nos possibilita o conhecimento de nosso estado mental e quais são os níveis de atividade cerebral mais apropriados a cada processo mental. Se nossa intenção for a de aumentar nossa capacidade de concentração para suprimir o déficit de atenção, então o equipamento de EEG vai nos possibilitar o reconhecimento de sinais de distração e ensinar nosso cérebro a trabalhar mais rápido. Poderemos, também, aprender a conduzir nosso cérebro  a reconhecer e  reequilibrar,  com  atividades  adequadas,  os  níveis   inadequados  de stress, de depressão, de ansiedade, etc. A eficácia deste treinamento está comprovado por muitas pesquisas científicas, que indicam que o treinamento cerebral estimula mudanças progressivas e estáveis em nossa atividade cerebral.
Depois de constatado, através da avaliação neurológica do cliente com a tecnologia do Neurofeedback, um funcionamento inadequado em sua atividade cerebral, elabora-se um protocolo específico de tratamento para treinamento do cérebro. A terapia do Neurofeedback pode ser aplicada nos seguintes casos:
• Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH;
• Dislexia (dificuldades de ler palavras e dificuldades de reconhecer palavras);
• Discalculia (distúrbio neurológico que afeta a habilidade com números);
• Disgrafia (dificuldade na escrita está associada à dislexia);
• Demais perturbações da aprendizagem;
• Perturbações do desenvolvimento;
• Controle de crises convulsivas na epilepsia;
• Prevenção de cefaleias de tensão e enxaquecas;
• Ansiedade e Stress;
• Depressão e outras perturbações do humor;
• Perturbações do sono;
• Otimização da performance no esporte;
• Treino de otimização da Performance  Mental (Mente de Alta Performance);
• Otimização da Performance Profissional;
• Otimização da Performance no Esporte.
O aperfeiçoamento de cérebros saudáveis também pode ser beneficiado com o Neurofeedback, aumentado nossas capacidades cognitivas, de concentração, de criatividade e também no desempenho de atletas, artistas, executivos, educadores e outros profissionais.
Para realizar esse processo de otimização do funcionamento cerebral, primeiramente faz-se uma avaliação, medindo-se a atividade elétrica do cérebro do cliente através de um eletroencefalograma espectral, enquanto ele realiza tarefas, que ativam áreas diferentes do seu cérebro (cálculos, leituras, memorizações, raciocínios lógicos, concentração). De posse desta avaliação inicial, é possível detectar quais áreas cerebrais estão com seu desempenho comprometido e que precisam ser ensinadas a trabalhar de maneira mais funcional.
Na sequência desta avaliação, um treinamento, devidamente individualizado, pode ser concebido, otimizando o tempo de treinamento e centrando-se nas áreas de desvio e interesse do cliente.
A terapia com Neurofeedback é completamente  natural e se dá através de  reforçamento  condicionado, no qual o cliente  identifica e altera, voluntariamente, as frequências das ondas cerebrais nas áreas que demandam correção.
Comumente são relatadas mudanças comportamentais a partir da 10ª sessão, embora algumas pessoas tenham fortes mudanças mesmo depois da sua primeira sessão. Contudo, são necessárias, em média, de 30 a 40 sessões, antes de um resultado permanente ser estabelecido.
 
 Publicado em 16/06/2011