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segunda-feira, 25 de julho de 2016

 Sexo não é bicho papão!

            Os pais e professores criam um certo bloqueio em falar sobre sexo com os filhos e alunos. As dúvidas, de ambos os lados, surgem logo na primeira infância das crianças, que querem saber de tudo, pois são seres investigadores. 
Então surgem os questionamentos:
Preciso falar alguma coisa? 
Devo tomar iniciativa para introduzir um assunto? 
Como responder a uma pergunta, o que dizer e até onde ir?
            Mas será preciso começar a esclarecer esse assunto que ainda é considerado um TABU,  não existe hora certa para falar de sexo. “Quem define isso é sempre a criança, quando ela começa a fazer perguntas”.
          Quando uma criança de até 5 anos, por exemplo, pergunta de onde veio, como entrou na barriga da mãe ou se os pais namoram pelados, o casal deve explicar o que se passa, usando a linguagem infantil, respondendo só o que foi perguntado e deixando claro que essas coisas pertencem ao mundo dos adultos e farão parte da vida dos filhos no futuro. Não é preciso dar uma aula completa sobre o assunto”.
         Fale sobre o corpo de seu filho com ele. “Oriente que o corpo dele é só dele. Ninguém pode tocá-lo por baixo da roupa. Essa é uma forma de evitar abusos com as crianças.
         Não se cobre para ter respostas para tudo na ponta da língua. Às vezes, só de estar disposto ao diálogo já ajuda!
         Seu filho quer encontrar um ambiente em que se sinta acolhido e que possa tirar dúvidas sem se sentir criminoso.
Fale de sexo mencionando sempre o amor. Deixe claro para seu filho que a escolha do parceiro - e o afeto por ele - são importantes para a felicidade. Isso ajuda a fazer um mundo melhor.
Até os 5 anos, os pais se preocupam mais se as crianças estão tocando as partes íntimas, e se fazem isso na frente dos outros, não os repreendam, pois estão se descobrindo. É preciso o diálogo e explicar que isso não pode ser feito o tempo todo, que ele está na fase de brincar e se divertir.
A partir do momento em que a criança se aproxima da adolescência, surgem questões mais elaboradas, sobre as mudanças do corpo, sobre como se faz sexo, como usar camisinha, como evitar a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis (DST), além de dúvidas sobre masturbação, desejo, excitação, sexo oral ou anal, e orgasmo. Não se envergonhem em responder essas questões, eles precisam de esclarecimentos maduros de pessoas que os querem bem.
A  maior  dificuldade   é falar:  as pessoas
têm medo de que uma conversa estimule
o  sexo,  ou  receio  de  dizer algo errado.
Mas  ninguém  tem  todas  as respostas”

Laura Muller,
sexóloga





http://br.guiainfantil.com/sexualidade/362.html
http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/10/13/noticia_saudeplena,145955/vamos-falar-de-sexo-especialistas-orientam-que-educacao-sexual-deve-c.shtml
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--59-20140527
http://www.lauramuller.com.br/


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