Nomofobia: o vício em
celular agora é uma doença.
Você é daqueles que não conseguem
desgrudar do celular nem por um minuto do dia e também da noite? Dorme com o
celular no mesmo cômodo da casa, dizendo que alguém possa ligar? Está sempre ligado nas redes sociais onde quer
que esteja? Saiba que você pode estar sofrendo de nomofobia, termo criado na Inglaterra para designar as pessoas
compulsivas por esse tipo de conexão.
A palavra é uma
abreviação de “no mobile phobia” que, literalmente, significa o medo de ficar
sem celular.
A nossa sociedade está sempre em
constantes transformações tecnológicas, as quais é imperativo nos adaptarmos de
maneira positiva a estas continuas mudanças. Quando esta adaptação acontece de
maneira precária, inadequada ou ineficiente, surgem nos indivíduos diversos
problemas de ordem física, emocional, comportamental e psicossocial. Com a
internet não é diferente.
A internet facilita muito a nossa
vida diária. Podemos fazer muitas coisas através desta ferramenta fantástica,
mas como tudo na vida apresenta os dois lados da moeda, dependendo do uso que
fazemos de tudo, o advento da internet também trouxe consigo uma gama de
desafios e consequências que a revolução tecnológica implementou, inclusive
enfermidades para as pessoas que não a usam de uma maneira consciente.
Desculpas mais
utilizadas pelo viciados
► Vou dar só uma
olhadinha rápida no meu facebook - isso
faz com que fique uma hora no mínimo olhando a mesma coisa.
► Vou baixar um joguinho só pra distrair. Só
que esse jogo faz ele se prender a tela do seu celular nos horários mais
absurdos, como hora que acorda, hora do almoço, hora do bate papo com a família,
hora de dormir e com isso ele já se viciou naquele jogo que se tornou uma
obrigação. Tem que salvar o personagem no horário certo, hora de atacar o
adversário, obter bônus e muito mais.
► A pessoa começa a
ficar irritada se o aparelho perde sinal ou mesmo fora de área, assim ele não consegue ver
o whatsapp, o facebook, Instagram, twitter, seus jogos e nem receber ou fazer ligação
e mensagens.
► Sentir
necessidade de olhar seus e-mails mais de uma vez no
dia, mesmo não sendo uma obrigação profissional.
A CURA
O remédio ideal contra o vício em
celular é se livrar dele de uma vez, mas a psicóloga Luciana Ruffo, do NPPI (Núcleo de Pesquisa da
Psicologia em Informática) da PUC, ressalta que é muito difícil fazer
isso. A dica então é combatê-lo aos poucos com determinação. Para começar, não
procrastine dizendo que vai dar uma olhada de cinco minutos nas redes e depois
partir para as obrigações: faça tudo o que tiver de fazer e só então, quando
estiver livre, pegue o aparelho.
Caso não
consiga fazer isso sozinho – porque a tarefa é realmente complicada – o viciado
pode procurar ajuda profissional. A própria PUC trabalha com isso, basta
acessar o site
do NPPI ou enviar um
e-mail para nppi@pucsp.br.
Cerca de 58% dos brasileiros admitem entrar em pânico se ficarem sem o aparelho
Agora que já temos esse estudo
comprovado, vamos acordar e nos conscientizar que todo vicio é prejudicial.
Causam problemas no trabalho, nos estudos no relacionamento com amigos, na vida
conjugal e na saúde.
Para se curar é preciso determinação,
força de vontade, responsabilidade e força.
Silvia Carla Nunes
Pedagoga/Psicopedagoga
http://www.tecmundo.com.br/saude/21930-nomofobia-o-vicio-em-celular-agora-e-uma-doenca.htm
http://www.rhconnect.com.br/portal/oito-passos-para-acabar-com-o-vicio-de-mexer-em-celular-o-tempo-todo
http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/v%C3%ADcio-em-celular-atrapalha-vida-familiar-e-profissional-1.528918
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